Bicentenário da Independência convida à reflexão sobre o Brasil do futuro.
Celebramos o bicentenário da Independência neste 7 de setembro. A data motivou comemorações diversas pelo país e nos convidou à reflexão sobre o desenvolvimento da nação.
Temos de exaltar as conquistas e avanços ao longo desses dois séculos. De outro lado, precisamos reforçar a necessidade da construção permanente do Brasil como nação autônoma e soberana.
Diversos movimentos sociais anteriores a 1822 prepararam o Brasil para a emancipação. Tivemos a Revolta de Felipe dos Santos em 1720, em Vila Rica e a Inconfidência Mineira, em 1792, no mesmo local, associadas à atuação dos revolucionários em Pernambuco em 1817 e na Bahia em 1822, que culminaram com nossa Independência.
A vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil em 1808 e a abertura dos portos às nações amigas, prepararam a então colônia, política e financeiramente para a Independência.
O patriarca José Bonifácio de Andrada, com sua experiência, Dom Pedro I, com seu ímpeto e juventude e Dona Leopoldina com sua intuição feminina e conselhos ao marido, merecem ser lembrados com destaque e respeito por todos os brasileiros, como figuras centrais do nosso processo de Independência.
O desafio para o futuro é manter o ritmo de desenvolvimento alcançado nestes 200 anos. O Brasil, país de dimensões continentais e riquezas cobiçadas, se consolidou como uma nação respeitada e soberana. Não podemos perder isto de vista. Comemorar é jogar luz sobre o percurso que nos conduziu até a situação presente, permitindo, em linhas gerais, compreender o passado e planejar o futuro.
Texto: Odair Leitão Alonso | Jornalista MTB 11130 | ASCOM Dep. Fed. Roberto Alves (Republicanos | SP)
Foto: ASCOM | Roberto Alves
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