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Foto do escritorRoberto Alves

Deputado Roberto Alves é membro titular da CPI de Brumadinho

Atualizado: 10 de ago. de 2021

O deputado federal Roberto Alves (PRB-SP) é membro titular da CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito que irá investigar os fatos que levaram ao rompimento da Barragem da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG). Ele é o único parlamentar paulista entre os membros da CPI, que deverá ser instalada da Câmara dos Deputados nos próximos dias, bem como a eleição do presidente, vice-presidente e relator.


A barragem rompeu-se no dia 28 de janeiro deste ano. Até o momento, 231 corpos foram resgatados da lama e 41 continuam desaparecidos. O desastre tornou-se o maior acidente de trabalho da história do Brasil e deixou rastros irreversíveis de poluição na floresta e nos rios, hoje contaminados com rejeitos de minérios. Milhares de famílias foram prejudicadas, pois tiveram que abandonar as suas casas, seja pelo risco de novos rompimentos, seja pela falta de água potável e terra fértil para o plantio.

Rompimento da barragem deixou centenas de mortos. Até hoje, 41 pessoas estão desaparecidas


O desastre em Brumadinho desencadeou uma série de ações judiciais e do Poder Público, as quais levaram à interdição de pelo menos 32 barragens em todo o estado de Minas Gerais e a evacuação de mais de mil pessoas em diversos municípios.


Existem mais de 200 barragens classificadas de alto risco, segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM). O deputado Roberto Alves explicou que o papel da CPI de Brumadinho, em meio às investigações, será propor mudanças na política de segurança das barragens, a fim de aprimorar as regras de construção e desativação das áreas de rejeitos de mineração. A CPI terá prazo de 120 dias para apresentar seu relatório final, prorrogável por mais 60 dias, mediante a aprovação de seus membros.


“A investigação por parte do Poder Legislativo é necessária para que possamos definir soluções que sejam importantes para todos os estados, inclusive São Paulo. Não podemos permitir que a omissão e a negligência sejam maiores que a vida humana. Precisamos viabilizar novos investimentos, gerar emprego e renda, mas jamais podemos virar as costas para as questões ambientais”, disse Roberto Alves.


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